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Crítica | Operação Vingança

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 11 de abr.
  • 2 min de leitura

2025 | 2 h 3 min | Ação – Suspense

(20th Century Studios/Divulgação) 


Rami Malek está de volta aos cinemas em um suspense de ação que flerta com o gênero de espionagem, embora não se enquadre exatamente nessa categoria. 

 

Na trama, acompanhamos Heller (Rami Malek), um analista da CIA especializado em criptografia. Heller leva uma vida tranquila e monótona, cuja única diversão é consertar um avião antigo ou passar tempo com sua esposa, Sarah (Rachel Brosnahan). 

 

Tudo muda quando Sarah precisa viajar a trabalho para Londres e acaba sendo feita refém e assassinada por criminosos. Após o choque, Heller utiliza os recursos da CIA para descobrir a identidade dos responsáveis e fazer justiça. No entanto, durante a investigação, descobre que seus superiores estão envolvidos em tramas paralelas e que a captura dos culpados não é prioridade. 

(20th Century Studios/Divulgação) 


Consumido pela raiva e pelo luto, ele embarca em uma jornada de vingança, determinado a expor toda a conspiração por trás do crime. 

 

Malek entrega um personagem bem construído, com sentimentos claros e cenas envolventes, tanto nas sequências dramáticas quanto nas de ação. 

 

Laurence Fishburne também desempenha um papel relevante, mesmo com pouca presença em cena. Danny Sapani e Holt McCallany aparecem brevemente, mas suas participações são marcantes e essenciais para o entendimento dos personagens e da trama. 

Operação Vingança (20th Century Studios/Divulgação) 

(20th Century Studios/Divulgação) 


O filme não inova nem tenta reinventar o gênero. A premissa é conhecida e o desenrolar, previsível. Ainda assim, trata-se de um clichê bem-executado, o que, por si só, é um mérito. 

 

Durante a exibição, é fácil lembrar da franquia Bourne, apesar deste não se aprofundar tanto no universo da espionagem. Outra referência que vem à mente é Assassino a Preço Fixo, estrelado por Jason Statham, especialmente pela forma pouco convencional com que Heller elimina seus alvos (embora sem os exageros característicos de Statham). 

 

No geral, o filme não é ruim, mas dificilmente será lembrado no futuro. Ainda assim, para quem aprecia uma boa dose de ação com elementos de espionagem, pode ser uma opção interessante. 

Nota

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