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Crítica | O Peso do Talento

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 12 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

2022 | 1 h 47 min | Ação – Comédia – Policial 

O Peso do Talento (Lionsgate/Divulgação)

(Lionsgate/Divulgação)


É imensurável o quanto adoramos Nicolas Cage, seja pelos seus filmes, por suas entrevistas ou até mesmo pelos seus memes. O carisma do ator é magnânimo e conta com uma legião de fãs espelhados pelo mundo.  

 

Cage voltou a dar uma guinada em sua carreira após papéis em filmes b e c para justamente pagar suas contas, como o mesmo disse em entrevista, e voltar às grandes produções. Gancho esse da vida real que foi transformado em roteiro em “O Peso do Talento”, onde Cage interpreta ele mesmo.  

 

Sem dinheiro para sustentar a própria vida e de sua família, Nicolas Cage não consegue novos papéis em grandes filmes e através de uma oportunidade do seu agente Richard (Neil Patrick Harris), acaba aceitando uma proposta de um milhão de dólares para ser presença vip em uma festa de aniversário de Javi (Pedro Pascal), seu maior fã. O que ele não imaginava é que a tranquilidade entre whiskies e petiscos se tornaria algo tempestuoso com a entrada da CIA no evento.  

O Peso do Talento (Lionsgate/Divulgação)

(Lionsgate/Divulgação)


O diretor e roteirista Tom Gomircan (“Namoro ou Liberdade”) é excepcional em sua direção, deixando Cage atuar à vontade dentro desse universo metalinguístico. Mesmo com alguns exageros do roteiro, é irresistível não se deliciar nas aventuras e loucuras de Cage e Pascal. A química dos atores é surpreendente e não deixa se perder nos marasmos do mesmo gênero de filme, uma comédia gostosa de ser assistida pelo humor irreverente de Cage

 

 As referências dos trabalhos dos protagonistas também dão um charme maior para a película, destacando “Coração Selvagem”, “A Outra Face”, “Con-Air: Rota de Fuga” e “Despedida em Las Vegas”.  

 

“O Peso do Talento” é, de fato, uma das melhores atuações de Cage nos cinemas, interpretando a si próprio em uma comédia em que temos o ator como nunca vimos antes nas telonas, totalmente livre, engraçado e genial. 


Nota

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