Crítica | O Esquadrão Suicida
- Gustavo Pestana
- 5 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
2021 | 2 h 12 min | Ação – Aventura – Comédia

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)
Dirigido e escrito pelo magnífico James Gunn (a mente responsável pelos filmes dos “Guardiões da Galáxia”), “O Esquadrão Suicida” vem com a árdua missão de “salvar” o nome da “franquia”, depois do fracasso de “Esquadrão Suicida” de 2016, trazendo alguns nomes conhecidos, como, Amanda Waller (Viola Davis), Coronel Rick Flag (Joel Kinnaman), Capitão Bumerangue (Jai Courtney) e Harley Quinn (Margot Robbie), além de novos nomes de peso, como, Michael Rooker (Sábio) Nathan Fillion (T.D.K.), Pete Davidson (Blackguard), Idris Elba (Sanguinário), John Cena (Pacificador) entre outros, tentando trazer uma nova identidade para o enredo, em uma visão muito melhor do que se trata o grupo.
A primeira coisa que a maioria das pessoas imaginam quando veem o mesmo diretor de “Guardiões da Galáxia”, é que o filme terá a mesma pegada, mas não é isso que acontece aqui, provavelmente pelo fato deste longa não ter que se preocupar com amarras para o futuro, e não ter que trabalhar em cima de uma fórmula padrão, como a maioria dos filmes da Marvel, “O Esquadrão Suicida” traz literalmente todo o potencial e surtos da mente de Gunn, trazendo cenas incrivelmente brilhantes, tanto em quisto fotografia, edição, enquadramento, comédia, ação, ou seja qual for, fazendo com que nós que estejamos assistindo, fiquemos presos na trama, que por sua vez, não tenta ser algo extremamente grandioso, trazendo uma pegada mais simples e pé no chão, mesmo sendo bastante lúdico às vezes.
Outra dúvida pertinente, é a quantidade de personagens a serem trabalhados, como já esperado e dito pelo próprio diretor, tem uma galera que morre, e quando digo galera, é GALERA, tendo entre elas, mortes cômicas, trágicas, emocionantes e algumas até bizarras, mas trazendo o clima que uma equipe chamada Esquadrão Suicida precisa ter.

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)
Uma coisa que me chamou bastante a atenção, é a maneira como os atos são divididos, onde no meio do filme, uma legenda aparece integrada a imagem, trazendo o nome do arco, remetendo a capítulos de uma história em quadrinhos, ou se preferir, submissões, fazendo que as coisas andem e evoluam até chegar no grande arco principal, ou o chefão final, fazendo com que no meu caso, tenha uma sensação mais próxima aos quadrinhos.
De maneira geral, “O Esquadrão Suicida” é um maravilhoso filme, que traz uma pegada bem mais violenta e mais próxima ao estilo da equipe nos quadrinhos, finalmente fazendo jus a seu nome, trazendo personagens muito carismáticos e não tendo medo de nos surpreender, fazendo coisas que tenho certeza que ninguém esperava, nem os fãs mais teóricos da DC.
PS: o filme tem uma cena pós-créditos, então fique até o final para não perder nada.

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