Crítica | Mulher-Maravilha 1984

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2020 | 2 h 31 min | Ação – Aventura – Fantasia 

(Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

“Mulher Maravilha 1984”, traz aos cinemas a continuação do universo de Diana Prince (Gal Gadot), onde este segundo filme da heroína é ambientado nos anos 80 (como o título já diz), mas isso não é somente uma escolha criativa, ele funciona como elemento para o desenvolvimento da história, além disso, Diana se monstra mais madura, em comparação com o que vimos no primeiro filme, mas, ao mesmo tempo, continua sendo aquela pessoa boa e meiga que acredita na bondade da humanidade.  

O roteiro funciona de maneira muito inteligente, trazendo dois vilões ao longa, essa escolha que poderia acabar se tornando algo complicado de se trabalhar, afinal, temos dois novos personagens a serem apresentados, e dois antagonistas de relevância para a história, mas felizmente o longa consegue trabalhar muito bem ambos, e utilizá-los de maneira muito boa, além deste fato, o filme também traz outro fator que teoricamente, poderia atrapalhar o desenvolvimento do longa, a volta de Steve Trevor (Chris Pine), essa volta é feita de uma maneira muito interessante, o que se justifica muito bem mediante aos acontecimentos e ao universo em que ele se passa.  

(Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

“Mulher-Maravilha 1984” é um filme divertido e leve, trazendo uma nova perspectiva da heroína, se aproximando muito mais da personagem criada nos anos 40, ele trabalha muito bem seus personagens e o ambiente em que se situa, trazendo cenas de ação incríveis e momentos que fazem com que você realmente se conecte com os personagens, sejam eles bons ou não, a atuação de Gal Gadot é mais uma vez incrível, mostrando que ela realmente nasceu para ser a Mulher Maravilha, mas Pedro Pascal merece ser ressaltado, sua entrega como Max Lord é simplesmente incrível, a maneira como ele aborda seu personagem é muito interessante, ele traz uma personalidade que combina muito com seu personagem.  

Em resumo, “Mulher Maravilha 1984” é um filme divertido com uma excelente representação da personagem, ele traz uma pegada mais leve do que o filme anterior, mas, ao mesmo tempo, traz todo aquele ar super heroico que a personagem precisa, o que, a meu ver, é uma excelente maneira de dar continuidade a este universo.