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Crítica | Matrix Resurrections

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 23 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

2021 | 2 h 28 min | Ação – Ficção cientifica

Matrix Resurrections (Warner Bros. Pictures/Divulgação)

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)


Não demorou muito para que o cinema pudesse reviver uma nova nostalgia empolgante. Após o ótimo “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa”, chegam às telonas “Matrix Resurrections” e o resgate de uma franquia que revolucionou o cinema mundial.  

 

Neo/Thomas (Keanu Reeves) aparentemente vive uma vida sossegada dentro do seu belo escritório, após o sucesso do seu jogo “Deus Ex-Machina”. Contudo, um novo acontecimento dentro do servidor começa a chamar a atenção e ele verá que, na verdade, só está vivendo mais um dia na Matrix.  

 

Com o universo já estabelecido, o roteiro de David Mitchell e Aleksandar Hemon, em parceria com Lana Wachowski, não apresenta nada de inovador, trabalhando em sua zona de segurança, segurando nos atores principais com uma boa dose de humor e saudosismo em sua metalinguagem.  

Matrix Resurrections

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)


As novas adições ao elenco também são o nosso fio condutor das novas atualizações dentro da Matrix, uma nova geração que dá gás para as motivações reais da trama. Jessica Henwick é o grande destaque dessa nova fase na pele de Bugs. Yahia Abdul-Mateen ll descaracteriza um pouco Morpheus, mas nada que seja ruim ou algo do gênero, apenas uma nova essência. O ar vilanesco de Jonathan Groff e Neil Patrick Harris não intimida quanto aos que já foram apresentados, desperdiçando o grande talento de ambos.  

 

Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss parecem não ter sentido o vasto tempo entre os filmes. A química dos atores em tela é extraordinária, mesmo que em certos momentos ambos não se lembrem um do outro dentro da trama, porém esse elo está mais vivo do que nunca. Moss, aliás, ganha mais destaque com sua Trinity do que nos outros três filmes, um acerto da direção de Lana.  

 

Sem cenas mirabolantes de lutas, sem a marcante fotografia esverdeada do filme, “Matrix Resurrections” traz um novo conceito com códigos antigos, revive a nostalgia dos fãs, porém dentro da espetacular cidade das máquinas e novos planos de CGI o que falta é um enredo melhor que pudesse destacar essa utopia de fatos. 


Nota

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