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Crítica | Love Lies Bleeding - O Amor Sangra

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 29 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

2024 | 1 h 44 min | Ação – Aventura – Policial

Love Lies Bleeding - O Amor Sangra (Synapse/A24/Divulgação) 

(Synapse/A24/Divulgação) 


O novo filme da A24, “Love Lies Bleeding - O Amor Sangra” apresenta a solitária gerente de academia Lou se apaixonando pela ambiciosa fisiculturista Jackie, mas essa história de amor fulminante acaba se tornando algo mais perigoso, quando se envolvem na rede criminosa da família de Lou, culminando em uma série de problemas e desafios.   

 

Pela sinopse, é possível identificar que o filme aborda dois temas principais, o romance das protagonistas e os perigos da rede criminosa que as envolvem, e por isso ele apresenta dois tons, drásticos em comparação um com o outro, quase como se fossem dois filmes diferentes, mas que de alguma forma acontece uma metamorfose durante o longa que faz com que ele se transforme, combinando com o que o filme te apresentou até o momento.   

 

Kristen Stewart (Lou) e Katy O'Brian (Jackie) estão excelentes no longa, trazendo uma química muito grande para as telas, apresentando uma delicadeza e fragilidade para suas personagens de maneira exemplar, já que para o mundo exterior não é exatamente assim que ambas se apresentam, deixando claro que entre elas existe uma intimidade muito grande, fazendo o público entender qual o nível da relação das duas.   

 

Os demais atores também estão muito bem no longa, Anna Baryshnikov (Daisy), Jena Malone (Beth), Dave Franco (JJ) e Ed Harris (Sr. Lou) apresentam personagens muito diferentes entre si, mas de extrema importância para as relações e desenvolvimento da história, obviamente alguns personagens têm uma importância muito maior do que outros, mas que de certa maneira, todos funcionam muito bem para seus propósitos.   

Love Lies Bleeding - O Amor Sangra (Synapse/A24/Divulgação) 

(Synapse/A24/Divulgação) 


O longa evolui muito rápido de um filme de romance para um de mistério, e isso é interessante, o único ponto negativo é que ele vai aos extremos, e quando digo isso é extremo de verdade, com direito a ilusões e visões absurdas, que destoam um pouco da pegada do filme, mas que de certa forma faz sentido com o momento das personagens, mas a estranheza dessas cenas é tão grande que ainda não tenho certeza se elas são geniais ou loucura total.   

 

E isso serve para o fim do longa, pois temos um novo momento de “surto psicológico”, que faz com que o final fique ambíguo. Não posso entrar muito em detalhes, mas se o que aconteceu não foi metafórico, o longa se perde completamente e vira uma parada muito complicada de se engolir.   

 

Tendo dito isso, tenho que dizer que vou avaliar o longa partindo do ponto que o final é metafórico, e por isso ele me foi uma bela surpresa, já que não esperava muito do longa e me foi entregue uma história interessante com algumas reviravoltas bem-posicionadas, mesmo que ele não fique perto de ser um dos melhores filmes do ano, mas também não está perto de ser o pior.   

 

Por isso, recomendo assistir ao longa se gosta deste tipo de história, da diretora Rose Glass ou das protagonistas, tendo certeza de que terá uma sessão de cinema no mínimo interessante. 


Nota

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