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Crítica | Kraven, O Caçador

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 3 de jan.
  • 2 min de leitura

2024 | 2 h 7 min | Ação – Suspense 

(Sony Pictures/Divulgação) 


Encerrando a sequência de filmes dos vilões do Homem Aranha da Sony, Kraven, O Caçador apresenta mais um personagem importante no universo do cabeça de teia em um filme que não faz tanto sentido e que mais uma vez se mostrou um caça-níquel, surfando na onda que os filmes do Aranha têm feito ao longo dos últimos anos.  

  

Aqui na história temos uma apresentação da origem do personagem, que não é nem perto do que é a origem do personagem nos quadrinhos, a partir deste ponto o filme começa e desiste de várias premissas, e finaliza a história com uma conclusão contrária a basicamente a única parte da história que se manteve do início ao fim.  

  

O filme tem algumas boas cenas de ação, mas em certos momentos é nítido o boneco de CGI em tela, sua montagem é ok, e a atuação de Aaron Taylor-Johnson não é um problema, sendo talvez uma das poucas coisas realmente positivas do filme.

Kraven, O Caçador (Sony Pictures/Divulgação) 

(Sony Pictures/Divulgação) 

  

Como dito anteriormente, o filme começa várias premissas e muda de ideia logo em seguida, e com isso temos diversos personagens que aparecem e somem da história, ou por serem ignorados ou por serem muito mal trabalhados, fazendo com que tenhamos vários personagens que simplesmente aparecem na trama, sem uma apresentação decente ou desenvolvimento de passado ou contexto.  

  

O grande plot da história que revela o real vilão é no mínimo chata e anticlimática, e sua resolução e consequência conseguem ser piores do que a premissa inicial, o desperdício dos personagens inseridos e a invenção da narrativa para “costurar” toda a história demostra que o trio de roteiristas Richard Wenk, Art Marcum e Matt Holloway não sabiam que história contar, ou não conhecia o mínimo do personagem, mas independente do motivo, se mostra um roteiro ruim e uma história anticlimática e cansativa.  

  

A direção de J.C. Chandor tem um certo dinamismo que funciona com a narrativa, mas não é algo muito inovador ou que te conquiste, o que dentro desse contexto traz uma sensação de qualquer coisa, e mais atrapalha do que ajuda a história.  

Kraven, O Caçador (Sony Pictures/Divulgação) 

(Sony Pictures/Divulgação) 

  

Embora realmente pareça que eu tenha detestado o filme, para os moldes da Sony eu até que gostei, geralmente os filmes deste universo em específico tendem a me fazer sair do cinema chateado e ofendido, como foi o caso de Venom: Tempo de Carnificina e Madame Teia, mas pelo menos neste caso não foi o que aconteceu.  

  

Ele não é um filme que eu tenha vontade de assistir novamente, ou que realmente valha a pena ir aos cinemas, mas talvez em um dia tedioso, com o filme disponível em algum streaming, seja o momento certo para assistir. 

Nota

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