Crítica | Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
- Gustavo Pestana
- 16 de fev. de 2023
- 2 min de leitura
2023 | 2 h 4 min | Ação – Aventura – Comédia

(Walt Disney Studios/Divulgação)
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” chega com a proposta de encerrar a sua trilogia, apresentar a sucessora do manto e o grande vilão desta nova saga, e devido à grandiosidade das suas responsabilidades, cheguei ao cinema com uma certa expectativa, que infelizmente não foi concretizada.
Embora pareça que sai decepcionado com o longa, isso não é totalmente verdade, ele condiz muito bem com tudo que já foi apresentado do personagem até o momento, tanto nos seus filmes solos quanto nas suas participações no MCU. A expectativa que menciono é em relação ao desenvolvimento do Kang (Jonathan Majors) e Cassie Lang (Kathryn Newton).
Todos os personagens são muito bem apresentados e trabalhados, inclusive temos um aprofundamento muito bom para Hank Pym (Michael Douglas) e Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer), em contraponto, Hope (Evangeline Lilly) tem uma atuação quase como uma participação especial. Kang deveria ter tido mais do seu desenvolvimento, já que ele é o principal vilão da saga, e o mesmo para Cassie Lang, que irá integrar em algum momento os Jovens Vingadores e assumir o manto de seu pai. Mas estes pontos ficaram um pouco superficiais devido à construção de uma expectativa para o futuro que não será abordada aqui para não haver spoilers.

(Walt Disney Studios/Divulgação)
O humor está muito presente no longa, se tornando desnecessário em alguns momentos dramáticos e/ou de ação extrema, geralmente envolvendo M.O.D.O.K (Corey Stoll), tirando o peso das ações e quebrando o ritmo da cena.
Finalmente temos um CGI que funciona, ajudando a contar a história, deixando claro que quanto existe tempo adequado de produção, o CGI ajuda a contar a história.
De maneira geral “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” é divertido, coeso e com potencial para ser grandioso, mas sempre condizendo com a proposta do personagem título, não descaracteriza o seu próprio universo dentro do MCU, com boas cenas de ação e um reino quântico muito interessante e dinâmico, consegue de maneira simples plantar a semente para o futuro da Marvel e finaliza sua história de maneira satisfatória.

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