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Crítica | Espiral: O Legado de Jogos Mortais

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 10 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

2021 | 1 h 33 min | Terror – Mistério – Suspense 

Espiral: O Legado de Jogos Mortais (Paris Filmes/Divulgação) 

(Paris Filmes/Divulgação


A franquia de “Jogos Mortais” continua mais viva do que nunca. Saturado depois de tanto tempo, o renascimento veio através de “Jogos Mortais: Jigsaw” com a incumbência de agradar aos fãs dos filmes e atrair um novo público. Fracasso total! Agora, chega aos cinemas “Espiral: O Legado de Jogos Mortais”, spin-off protagonizado pelo ator e comediante Chris Rock.  

 

Chris é Ezekiel “Zeke” Banks, um detetive da polícia que vive sempre na sombra do seu pai, interpretado por Samuel L. Jackson, dentro da delegacia e com a desconfiança dos colegas de trabalho após dedurar seu parceiro corrupto. Ao lado de William (Max Minghella), Zeke tenta desvendar quem está por trás dos assassinatos que assombram a população por serem semelhantes ao assassino Jigsaw.  

 

“Espiral” esquece totalmente a essência que foi a franquia de “Jogos Mortais” nos seus primeiros filmes, deixando o terror de lado e o transformando em mais um suspense sem grandes inovações, começando pelo seu roteiro regular e sem boas reviravoltas que fazem o espectador ficar fissurado no enredo. As motivações que cercam o protagonista são válidas, entendemos toda a construção do personagem para adentrar ao filme, porém a execução é piegas, sem muita conectividade e com inserção de tiradas no diálogo que não parecem ser naturais.  

Espiral: O Legado de Jogos Mortais (Paris Filmes/Divulgação) 

(Paris Filmes/Divulgação


Com Chris no centro das atenções, o filme não oferece frescor algum, mesmo com uma narrativa que poderia ter empregado melhor as suas escolhas de abordagem social, um maior aproveitamento do próprio roteiro que parece carecer de uma situação básica de foco em seu enredo. A brutalidade do filme está presente, entretanto já vimos tais situações que o espectador se conforma frustrado.  

 

“Espiral: O Legado de Jogos Mortais” não dar sentido a palavra legado, tenta criar uma nova atmosfera e esquece justamente a fórmula de terror que foi sucesso da franquia, mostrando mais uma vez que não tem mais nada para apresentar de “Jogos Mortais”, mesmo com um possível gancho para um segundo filme. 


Nota

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