Crítica | Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
- Gustavo Pestana
- 6 de fev. de 2020
- 2 min de leitura
2020 | 1 h 49 min | Ação – Comédia – Policial

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)
Com uma história contada pela própria Arlequina (Margot Robbie), de quando o vilão narcisista de Gotham, Roman Sionis o Máscara Negra (Ewan McGregor), e seu zeloso braço direito, Victor Zsasz (Chris Messina), colocam um alvo em uma jovem chamada Cassandra Cain (Ella Jay Basco), fazendo a cidade ficar de cabeça para baixo, mas os caminhos de Arlequina, Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Canário Negro (Jurnee Smollett) e Renee Montoya (Rosie Perez) colidem, e o improvável quarteto não tem escolha a não ser se unir para derrubar Roman e salvar Cassandra Cain, além de é claro todas as confusões devido a Arlequina não está mais junto do Coringa.
“Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” chega aos cinemas com características muito diferentes dos demais filmes da DC, o que é um excelente sinal, o longa traz bastante cor, maluquice, diversão e agressividade, onde temos na mesma cena alguma agressão um pouco mais pesada e, ao mesmo tempo, muito loucura e cores para todos os lados, fazendo todo o absurdo em cena ficar um tanto quanto leve e fantasioso.

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)
Ele também não se preocupa com o universo DC, mas faz isso de maneira que não atrapalhe os demais filmes, e por isso ele se torna um filme leve e muito mais maluco do que esperado, pois funciona dentro de seu mundinho, que basicamente é a cabeça da Arlequina (tendo em vista que é ela que conta a história).
Ele basicamente conta uma história linear, que parte do término da Arlequina com o Coringa até o confronto final com o Máscara Negra, e nesse meio tempo, todos os personagens se encontram e interagem de maneiras diversas, a linha cronológica que ele utiliza é um pouco diferente, tanto que no início chega a incomodar um pouco, e na minha opinião faz com que o filme fique corrido, pois temos diversos momentos da história pulando para frente e para trás, onde vemos uma personagem seguir com uma parte do seu dia e no final ele volta para algum momento do passado e mostra o dia de outra personagem até chegar no mesmo ponto onde a primeira personagem parou, e isso se torna um pouco cansativo, mas após a história se tornar linear e não ficar mais voltando para o passado para explicar as coisas o filme segue muito bem.

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)
Embora tenha algumas ressalvas sobre, e ele não ser um dos meus favoritos da DC “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” é um excelente filme, repleto de cenas de ação muito empolgantes, muito importante atualmente, e com uma representação do poder feminino mostrada de uma maneira muito bem-feita, com bastante humor e com um show de atuação de Margot Robbie, mesmo que o nome não faça muito sentido, já que o filme basicamente é uma história da Arlequina, e não tenha quase nada de Aves de Rapina.

Comentarios