Crítica | Ameaça Profunda
- Gustavo Pestana
- 9 de jan. de 2020
- 2 min de leitura
2020 | 1 h 35 min | Ação – Terror – Ficção científica

(20th Century Studios/Divulgação)
Um grupo de pesquisadores se encontra em um laboratório subaquático a onze mil metros de profundidade, quando um terremoto causa a destruição do local e expõe a equipe ao risco de morte.
Eles são obrigados a caminhar nas profundezas marítimas, com quantidade insuficiente de oxigênio, para tentarem sobreviver. No entanto, conforme se deslocam pelo fundo do mar, descobrem a presença de uma criatura mortal.
“Ameaça Profunda” traz como protagonista Kristen Stewart (Norah Price), juntamente com T.J. Miller (Paul Abel), Jessica Henwick (Emily Haversham), Vincent Cassel (Capitão Lucien), John Gallagher Jr. (Liam Smith), Mamoudou Athie (Rodrigo Nagenda) e Gunner Wright (Lee Miller), com a proposta de trazer um filme de suspense que te deixe tenso a todo momento, sem que você saiba exatamente o que aconteceu, e o que irá acontecer, mas infelizmente não foi isso que o filme conseguiu demonstrar.

(20th Century Studios/Divulgação)
Trazendo como ameaça submarina uma criatura humanoide que mais se enquadra na categoria alienígena do que humana, e com certeza nenhuma proximidade com qualquer animal existente em nosso planeta.
Se baseando totalmente no clima de suspense, no qual volta e meia consegue te dar um susto, mas não cria o clima suficiente para te manter com a sensação de desconforto que acredito que fosse o ponto no qual o filme queria chegar.

(20th Century Studios/Divulgação)
Apresentando rápido demais a tal criatura, além de não conseguir passar a sensação de perigo real nos momentos em que está perseguindo alguém, deixando esse “perigo” que os personagens estão correndo mais a par do oxigênio acabando do que sendo atacado.
Mesmo com todos os ingredientes para nos dar a sensação de aflição, seja pelo fato de estarem caminhando no fundo do oceano em uma escuridão absurda, ou o fato de serem surpreendidos por criaturas marinhas, ou até mesmo pela falta de oxigênio, “Ameaça Profunda” não consegue entregar muita coisa, comente algumas sequências gigantescas de clichês do gênero e um final conturbado com um simbolismo não muito bom, e um ápice emocional que não é emocional.

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