Crítica | Alerta Máximo

---

2023 | 1 h 47 min | Ação – Aventura – Suspense 

(Paris Filmes/Divulgação) 

Um experiente piloto de avião está prestes a iniciar uma viagem de Singapura aos Estados Unidos. Perto do ano novo, o caminho é especial para o condutor, já que sua filha mora no Havaí e pode reencontrá-la após 3 anos separados. Só que ele não contava que um raio no meio de uma tempestade ia mudar o rumo desse trajeto e da vida de todos a bordo do avião, principalmente de um assassino que está sendo transferido nesta viagem.  

Durante os 107 minutos de duração, o diretor Jean-François Richet consegue prender a atenção do público com uma trama bem amarrada, trabalhando as personalidades dos personagens sem a necessidade de aprofundar todos eles no filme em seus dois núcleos. Com um roteiro quase que batido em Hollywood, em filmes de suspense e ação, são previsíveis os acontecimentos após a queda do avião até o fim do filme, o que tira aquela sensação de surpresa de sua narrativa.  

(Paris Filmes/Divulgação) 

Gerard Butler, como o piloto Brodie Torrance, comanda todas as iniciativas de resolver os problemas de uma forma que o ator já transmitiu em outros filmes, nada de inovador. Mike Colter (“Luke Cage”) praticamente empresta seu físico ameaçador para seu personagem intimidar os que estão à sua volta. A dupla, inclusive, mostra uma boa química quando está em terra, batalhando pela sobrevivência de todos.  

“Alerta Máximo” não dá novidade para filmes do mesmo gênero, mas tem sua parcela de segurar o espectador para os acontecimentos e um desfecho que poderia ser melhor elaborado pelo diretor.