Crítica | Agente Stone
- Gustavo Pestana
- 14 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
2023 | 2 h 2 min | Ação – Policial – Suspense

(Netflix/Divulgação)
A mais nova aposta da Netflix “Agente Stone” estrelado por Gal Gadot traz uma história simplória que não escapa dos clichês e que se mostra rasa e sem muito coração, seus plots previsíveis e suas tentativas de se igualar a seu irmão de gênero “Missão Impossível” mostra o quão estruturada são as tramas de “Missão Impossível”.
O longa até tenta trazer algo diferente e de certa forma inovador, mas sua maneira de tratar os eventos é estranho e falho em alguns momentos, sua principal linha narrativa é apresentada muito rápida, fazendo com que tenhamos um pouco de dificuldade em compreender as ações dos personagens, deixando uns buracos de sentimentos que vão fazendo falta ao decorrer do longa.
Ele se baseia nas cenas de ação para trazer toda a adrenalina necessária para este estilo de filme, mas que, a meu ver, vai perdendo qualidade ao decorrer do tempo, sendo a melhor cena a de abertura do longa e a de perseguição de carro, fazendo com que nem neste ponto o longa seja constante e capture o grande público.

(Netflix/Divulgação)
A “salvação” do filme é o carisma de Gal Gadot que muito das vezes segura o projeto, sendo nítida a vontade dela apresentar uma personagem interessante, mas infelizmente só isso não é o bastante para carregar o longa, criando barrigas e desníveis de sua estrutura ligeiramente problemáticos.
De maneira geral, “Agente Stone” é um filme de ação genérico, com boas cenas de ação e uma história simples e sem novidades, que dificilmente será um dos grandes da plataforma (mesmo que no final tenha deixado ganchos para iniciar uma franquia), apresentando um filme “Ok” que pode entreter o público que gosta de filmes deste gênero.

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