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Crítica | Anônimo 2

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 21 de ago.
  • 2 min de leitura

2025 | 2 h 8 min | Ação – Comédia – Policial – Suspense

(Universal Pictures/Divulgação) 


Anônimo 2 retoma a história iniciada em 2021 com competência, mantendo os elementos que fizeram sucesso no primeiro longa e refinando outros pontos que antes o aproximavam em excesso da franquia John Wick, clara inspiração para sua criação. 

 

Nesta sequência, a trama abre espaço para um maior desenvolvimento da família de Hutch Mansell (Bob Odenkir), explorando de forma breve, mas eficiente, a relação com os filhos, a esposa, o pai e até o passado do protagonista. Embora os temas sejam abordados de maneira superficial, é visível um avanço narrativo em relação ao original. 

 

O filme também encontra sua verdadeira identidade ao abraçar uma mistura de ação e comédia. Apesar da ação ainda ser predominante, o humor ganha muito mais destaque do que no anterior, tornando-se parte essencial do ritmo e da atmosfera da franquia. Essa combinação dá ao longa uma personalidade própria, evitando a simples repetição de fórmulas já vistas. 

(Universal Pictures/Divulgação) 


Não se trata de uma produção grandiosa em enredo ou atuações, mas Anônimo 2 cumpre com louvor sua proposta de entreter e divertir. Novos personagens entram em cena, acrescentando frescor e possibilidades para futuras continuações. Entre eles, se destacam Lendina (Sharon Stone) e o Xerife Abel (Colin Hanks), antagonistas caricatos e exagerados, que apesar da falta de profundidade funcionam perfeitamente dentro do tom da narrativa. 

 

Enquanto o primeiro filme conquistou pelo mistério e pela construção mais envolvente, esta sequência aposta em um tom mais leve e debochado, que se mostra extremamente eficaz para a proposta atual. Agora que nós e a família de Hutch já conhecemos suas habilidades, a trama segue por outros caminhos, mergulhando em situações de contrabando e encontros com personagens excêntricos, escolhas que mantêm a qualidade sem depender da mesma “magia” do original. 

(Universal Pictures/Divulgação) 


É bem provável que a franquia ganhe um terceiro capítulo, e o clima de ação com humor deve permanecer como sua marca registrada. Bob Odenkirk mais uma vez entrega ótimas cenas de combate e transmite, com naturalidade, o peso de um protagonista cansado de sua nova rotina, mesmo que agora tenha toda a adrenalina que no primeiro filme foi o ponto de fuga de sua rotina anterior. 

 

Se o primeiro Anônimo conquistou pela surpresa, a continuação se destaca pelo equilíbrio entre ação e humor. Quem curtiu o original certamente encontrará motivos para gostar desta sequência, e quem é fã de produções que misturam pancadaria com diversão não deve deixar passar a chance de assistir. 

Nota

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