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Crítica | A Filha do Rei do Pântano

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 28 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jul. de 2024

2023 | 1 h 49 min | Policial – Drama – Mistério


[ ATENÇÃO ESTA CRÍTICA CONTÉM SPOILERS ]

A Filha do Rei do Pântano (Diamond Films/Divulgação) 

(Diamond Films/Divulgação


Trazendo uma história diferente e surpreendente de certa maneira, “A Filha do Rei do Pântano” apresenta um drama, com pitadas de suspense e mistério, criando uma narrativa firme, que não se apreça em nenhum momento, entregando um filme coeso e emocionante, algo que me surpreendeu, já que eu não tinha ideia do que me esperava na sala de cinema.  

 

Na história somos apresentados a Helena (Daisy Ridley), uma jovem que teve uma infância diferente da maioria das crianças, pois ela e seus pais vivem ao meio de um pântano, com isso ela aprende desde cedo as habilidades necessárias para tal ambiente, até que descobrimos que está família não é atípica somente pelo estilo de vida, e sim porque seu pai Jacob (Ben Mendelsohn), é um criminoso conhecido como Rei do Pântano, e, na verdade, mantinha sua mãe sobre sequestro e neste tempo Helena nasceu.  

 

Depois de um tempo, já adulta, ela experimenta com o marido (Garret Hedlund) e a filha uma vida tranquila, escondendo sua origem e passado das pessoas, fazendo de tudo para levar uma vida normal, mas está estabilidade muda completamente quando seu pai, foge da prisão e se torna uma ameaça para ela e sua família.  

A Filha do Rei do Pântano (Diamond Films/Divulgação) 

(Diamond Films/Divulgação


Seguindo dessa descrição, o longa parece ser algo genérico e completamente sem emoção, mas é aí que o filme te pega, a escolha do roteiro iniciar o longa a partir de sua perspectiva da infância e toda a relação de sua família, faz com que o público desavisado da história principal (que era o meu caso), fique completamente perdido quando as revelações começam a acontecer, criando um sentimento de insegurança e confusão igual a que nossa protagonista sente.  

 

A partir desde ponto, todas as questões psicológicas começam a ser mais exploradas, trazendo ainda mais empatia e a sensação de perigo e insegurança que compartilhamos com Helena, trabalhando estes temas de maneira respeitosa e muito assertiva, explorando todas as questões que vivenciar uma experiência como essa podem trazer para uma pessoa.  

 

“A Filha do Rei do Pântano” é um bom filme, trazendo uma história simples e emocionante, que te prende durante toda a sessão, entregando um drama muito bem elaborado, que me parece ser uma boa adaptação do livro em que foi baseado, embora eu não possa garantir com certeza, pois não li o livro em questão, mas analisando somente o longa, acredito que possa, sim, ser um bom passatempo para quem gosta deste tipo de história. 


Nota

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